30 março, 2010

Santos – Onde o Surf nasceu no Brasil


Hoje o post é especial, afinal faz um ano que estamos nos dedicando a mostrar que o surf não é apenas mais um esporte. Por isso vamos relembrar a história do principal astro desse blog.

Em comemoração ao aniversário, estamos com novo logotipo e cabeçalho, mas continuamos com a velha mania de falar e se dedicar ao surf.
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A Origem e a História
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Podem dizer que há controvérsias e que o surf não nasceu aqui. Muitos diziam que o surf de Osmar Gonçalves não era surf de verdade, isso porque ele usava um remo. Bom, aí veio o Stand Up para fechar a boca dos críticos. Hoje em dia ir ao quebra-mar e ver vários remos ajudando nas manobras das ondas é coisa normal. A cidade já ganhou até uma loja especializada nessa modalidade.
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O fato é que o surf no Brasil surgiu aqui em Santos sim! Em 1937 o pai de Osmar Gonçalves trouxe ao Brasil um exemplar da revista Popular Machanics que mostrava como se fazia uma prancha. Osmar era um jovem aventureiro de 17 anos e não resistiu à tentação e, em 1938, aos 18 anos, terminou, junto com João Roberto e Júlio Putz a primeira prancha de surf do Brasil e tornou-se em seguida o primeiro surfista brasileiro.
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Desde então, Santos começou a se tornar uma Surf City. A cidade parece respirar esse esporte, afinal Santos é uma ilha e em volta dela tem bastante mar para praticar o surf.

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Nesse um ano de SurfinSantos não faltaram posts para lembrar ou apresentar Santos. A cidade tem hoje diversos projetos relacionados ao surf. Foi a primeira cidade do país a ter uma escola pública de surf, em 1992. Entre os principais projetos podemos citar o Omelca, para crianças com deficiências mentais, síndrome de down, déficit de atenção; Surf para deficientes visuais, Santos tem o primeiro surfista cego do mundo; Surf para a Terceira Idade; Cine Surf; Surf noturno.

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Santos tem a primeira prancha de surf adaptada para deficientes visuais do mundo, projetada e construída por Cisco Araña, primeiro surfista profissional a competir fora do país.

Santos tem Picuruta Salazar, dez vezes campeão brasileiro, duas vezes campeão mundial e com mais de 150 títulos na bagagem.
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Santos tem o primeiro Museu do Surf do Brasil.
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Santos tem o Quebra-Mar, reformado inteiramente para que todos possam apreciar o surf.
Santos tem mais de cem
pioneiros que ainda pegam onda e ainda participam de campeonatos.

Em Santos cresceu e conheceu o esporte Gilberto Nogueira, o Neguito, primeiro juiz brasileiro no cenário internacional, há mais de 20 anos ele apita nos Circuitos Europeus.
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Santos tem Carla Canepa, a primeira surfista profissional do país.
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Durante esse um ano, nos envolvemos de verdade com o esporte porque estávamos filmando um documentário, estivemos de perto com a viúva de Osmar Gonçalves, com todas as personagens citadas acima e com tantos outros ícones do surf, que foi impossível assistir a toda essa história e não dividir nada com ninguém.
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Criamos o SurfinSantos, a princípio, para explicar um pouco do esporte para aqueles que não o conhecem bem, para mostrar melhor o Surf e Santos, essa Surf City que muitos não conhecem.
Contamos lendas, apresentamos as diferenças de pranchas, demos dicas, falamos de história, do sentimento entre O surfista e o mar e enfatizamos em passar as notícias, em criar um vínculo com os surfistas ou com quem se identifica com esse esporte. Levantamos a bandeira contra a poluição do mar, quebramos preconceitos contra o surf, mostramos velhos pioneiros surfando e o oposto, um menino de apenas sete anos de idade.

Vamos continuar noticiando, vibrando, torcendo e amando o surf. Essa é a essência do SurfinSantos, apresentar e falar sobre um esporte apaixonável e fazer com que você queira sempre mais surf.
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As fotos foram tiradas no Quebra-Mar em Santos, por Felipe Santos.
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O novo logo do SurfinSantos é criação de Natália Alvarez.
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Aloha!

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