Geralmente, no Dia Internacional da Mulher as pessoas relembram a história de como surgiu essa data, falam das dificuldades que as mulheres encontravam e encontram, enfim, o preconceito fica em evidencia em uma data que deveria ser celebrada com alegria, ternura e todas as qualidades que a mulher esbanja.
Por isso, nós da Equipe SurfinSantos, hoje, no centésimo Dia da Mulher, vamos relembrar a história de Carla Canepa, fisioterapeuta e ambientalista de 56 anos, uma das primeiras surfistas do Brasil.
Era década de 60 e o surf era praticado, em maioria, pelos homens. No estado de São Paulo, não havia relatos de uma mulher surfista até que a menina de 13 anos começou a pegar pranchas emprestadas com surfistas que saíam do mar. “No começo eu bicava a prancha, eu ficava lá esperando alguém sair da água e surfava com pranchas emprestadas”.
Apesar de ser a única mulher surfista no mar, Carla diz não lembrar qualquer tipo de preconceito. “Era super normal, nem meus pais se incomodavam pelo fato de eu ser a única mulher a surfar”.
Na época, não existiam shapers em Santos, mas nem isso foi problema para que ela realizasse o sonho de comprar uma prancha só sua. Ela pediu para o pai de Natal e eles foram até o Rio de Janeiro encomendar uma prancha: “eu lembro que demorou uns três meses para ficar pronta e para trazer a prancha para Santos eu tive que vim segurando ela por fora do carro. Depois de horas de viagem eu já estava morrendo de dor do braço, mas nem liguei, a felicidade de ter a minha própria prancha era maior que tudo.”
Hoje, Carla Canepa faz parte da história do surf feminino, do esporte feminino, mas na época nem imaginava a importância de ser uma ‘garota radical’. “Eu nem imaginava que era a primeira surfista mulher, foi algo natural mesmo”.
Apesar de não surfar mais, ela continua em contato com o mar. Faz parte da ONG SOS Praias, que luta para despoluir as praias do Brasil.
Parabéns Carla Canepa, por ser uma mulher que contribuiu muito com a evolução do esporte feminino, parabéns a todas as surfistas que continuam construindo a história da mulher como esportista e, por fim, parabéns a todas as mulheres simplesmente por serem Mulheres.
Fotos divulgadas pela ASP e pela ABRASP
Montagem Natália Alvarez
Nas fotos: Silvana Lima, Nathalie Martins, Suelen Naraisa (primeira linha)
Marina Werneck, Gabriela Teixeira, Gisele Garcia (segunda linha)
Camila Cassia e Bruna Schmitz (terceira linha)
Carla Canepa à direita
Aloha!
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Por isso, nós da Equipe SurfinSantos, hoje, no centésimo Dia da Mulher, vamos relembrar a história de Carla Canepa, fisioterapeuta e ambientalista de 56 anos, uma das primeiras surfistas do Brasil.
Era década de 60 e o surf era praticado, em maioria, pelos homens. No estado de São Paulo, não havia relatos de uma mulher surfista até que a menina de 13 anos começou a pegar pranchas emprestadas com surfistas que saíam do mar. “No começo eu bicava a prancha, eu ficava lá esperando alguém sair da água e surfava com pranchas emprestadas”.
Apesar de ser a única mulher surfista no mar, Carla diz não lembrar qualquer tipo de preconceito. “Era super normal, nem meus pais se incomodavam pelo fato de eu ser a única mulher a surfar”.
Na época, não existiam shapers em Santos, mas nem isso foi problema para que ela realizasse o sonho de comprar uma prancha só sua. Ela pediu para o pai de Natal e eles foram até o Rio de Janeiro encomendar uma prancha: “eu lembro que demorou uns três meses para ficar pronta e para trazer a prancha para Santos eu tive que vim segurando ela por fora do carro. Depois de horas de viagem eu já estava morrendo de dor do braço, mas nem liguei, a felicidade de ter a minha própria prancha era maior que tudo.”
Hoje, Carla Canepa faz parte da história do surf feminino, do esporte feminino, mas na época nem imaginava a importância de ser uma ‘garota radical’. “Eu nem imaginava que era a primeira surfista mulher, foi algo natural mesmo”.
Apesar de não surfar mais, ela continua em contato com o mar. Faz parte da ONG SOS Praias, que luta para despoluir as praias do Brasil.
Parabéns Carla Canepa, por ser uma mulher que contribuiu muito com a evolução do esporte feminino, parabéns a todas as surfistas que continuam construindo a história da mulher como esportista e, por fim, parabéns a todas as mulheres simplesmente por serem Mulheres.
Fotos divulgadas pela ASP e pela ABRASP
Montagem Natália Alvarez
Nas fotos: Silvana Lima, Nathalie Martins, Suelen Naraisa (primeira linha)
Marina Werneck, Gabriela Teixeira, Gisele Garcia (segunda linha)
Camila Cassia e Bruna Schmitz (terceira linha)
Carla Canepa à direita
Aloha!
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Um comentário:
Infelizmente ñ manjo nadinha de surf, mas de qualquer forma foi bom conhecer seu blog. Boa sorte!!!
www.enquantoehdia.blogspot.com/
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