
Na época ela não sabia que surfava para entrar na história do esporte na cidade. Carla foi a primeira surfista profissional do Brasil e quando entrava no mar era a única mulher presente. Ela conta que no começo só podia surfar com as pranchas dos caras que já haviam saído do mar e estavam "descansando".
O pai, vendo que filha realmente era apaixonada pelo esporte resouveu presenteá-la no Natal com uma prancha. "Eu fiquei muito epolgada, tivemos que ir duas vezes ao Rio (de Janeiro) para tirar as medidas e depois para buscar a prancha, que demorava uns dois meses para ficar pronta. Eu vim segurando a prancha no caminho de volta inteiro", diz Carla.
Hoje, Carla tem 56 anos, é médica e já não se arrisca mais nas ondas, mas passou a paixão do esporte para o filho, que surfa desde pequeno.
Santos conta agora com mais uma revelação no feminino, Gisele Garcia, campeã paulista, santista, universitária e que já junta vários títulos. Gisele foi revelada na escolinha do Cisco Araña, a qual já citamos aqui diversas vezes.
As mulheres provaram mais uma vez que não ficam atrás dos homens e que não importa o preconceito, podem sim surfar e ganhar títulos, podem representar e muito bem, o surf brasileiro!
Ah, apenas um lembrete, as mulheres não entraram tarde no esporte não, na década de 30, enquanto Osmar Gonçalves e Thomas Rittscher já se aventuravam nas ondas, a irmã mais velha de Thomas, Margot, já se equilibrava nas ondas.
A foto é de divulgação da New advance equipe e que aparece é Gisele Garcia.
Aloha!
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