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Mick Fanning, Owen Wright e Gabriel Medina durante a coletiva de imprensa Foto: Alexandre Versiani/Waves |
Ao lado de feras como Kelly Slater, Mick Fanning, Owen Wright e Tiago Pires, Gabriel Medina, de apenas 17 anos, foi convocado para a entrevista coletiva com dezenas de repórteres em Peniche, Portugal.
A coletiva foi para esclarecer dúvidas e apimentar o Rip Curl Pro, com janela de espera que abre hoje, 15, e vai o dia 24 de outubro. O evento é válido pela nona etapa do World Tour, o Circuito Mundial de Surf.
Alvo da curiosidade de australianos, norte-americanos e, principalmente, portugueses, o paulista teve que enfrentar uma bateria de perguntas que iam desde curiosidades sobre se ele estava preparado até perguntas de como ele se sentiu ao derrotar Kelly Slater na semi-final da última etapa do WT. Todos queriam saber um pouco mais sobre a novidade brasileira, o campeão da etapa de Hossegor, na França.
Medina é bem tímido e confessou que se sai melhor nas ondas que nas perguntas da coletiva: “É mais fácil enfrentar os tops do circuito que responder a estas perguntas”. Apesar disso, ele foi bem simpático e chegou até a arrancar risos dos jornalistas ao agradecer um elogio.
Sobre Kelly Slater, o paulista disse que sempre teve o sonho de competir com ele e que ganhar era algo além: “Antes apenas imaginava competir contra ele. Tivemos dois confrontos, um ele ganhou e o outro, que era mais importante, eu levei. Foi um sonho realizado".
Perguntado sobre supertubos e se estaria preparado, ele lembrou das ondas de Maresias, litoral norte de São Paulo, a cidade natal dele: "Se eu cheguei até aqui é porque estou pronto. Onde eu moro tem uma onda parecida, que quebra bem perto da areia. Já surfei muito lá, então acho que estou pronto".
Perto do Título
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Kelly Slater fez mistério sobre a permanência no Tour de 2012 Foto: Alexandre Versiani/Waves |
Os dois aspirantes ao título, Kelly Slater e Owen Wright, também estavam na coletiva e foram bastante assediados.
O norte-americano ainda está em primeiro no ranking e respondeu a todas as perguntas com muita simpatia, mas não revelou se vai continuar no Tour após 2011, quando é bem possível que tenha 11 títulos mundiais na carreira. Apesar disso, confessou que a nova geração dá ânimo para continuar nas competições.
Owen Wright é o único que pode tirar de Slater o 11º título e disse que não está nem um pouco confortável com a segunda colocação no ranking: “Não posso me sentir bem com o segundo lugar. Vencer Kelly em Nova Iorque me deu a confiança que precisava. Agora sei que posso chegar ao topo".
Brasil com a potência máxima
O cearense Heitor Alves, que não competiu em Hossegor, devido a uma lesão no joelho, está de volta nessa etapa. De cara ele vai encarar Gabriel Medina e Brett Simpson.
O time brasuca, além de estar completo, conta ainda com Bruno Santos, atleta convidado para essa etapa do World Tour.
Em jogo estão nada menos que US$ 425 mil em premiação total e 10 mil pontos para o campeão da etapa.
Aloha!
Primeira fase do Rip Curl Pro 2011 (sujeita a alterações)
1 Jeremy Flores (Fra), Matt Wilkinson (Aus) e John John Florence (Haw)
2 Julian Wilson (Aus), Jadson André (Bra) e Fredrick Patacchia (Haw)
3 Taj Burrow (Aus), Miguel Pupo (Bra) e Adam Melling (Aus)
4 Owen Wright (Aus), Taylor Knox (EUA) e Daniel Ross (Aus)
5 Jordy Smith (Afr), Patrick Gudauskas (EUA) e Justin Mujica (Por)
6 Kelly Slater (EUA), Chris Davidson (Aus) e Bruno Santos (Bra)
7 Joel Parkinson (Aus), Raoni Monteiro (Bra) e Tiago Pires (Por)
8 Adriano de Souza (Bra), Bede Durbidge (Aus) e Kieren Perrow (Aus)
9 Gabriel Medina (Bra), Heitor Alves (Bra) e Brett Simpson (EUA)
10 Damien Hobgood (EUA), Adrian Buchan (Aus) e Kai Otton (Aus)
11 Michel Bourez (Tah), Alejo Muniz (Bra) e Dusty Payne (Haw)
12 Mick Fanning (Aus), Josh Kerr (Aus) e Travis Logie (Afr)
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