21 julho, 2009

Surfe Social

O surfe deixou de ser um esporte de elite há muito tempo. Mesmo que as pranchas de surfe e os acessórios continuem com preços altíssimos, inflamados pelas marcas de surfe patrocinadoras de grandes eventos, o surfe passou de status de esporte de filhinho de papai para esporte social.

O capitalismo ainda impera em meio a comunidade do surfe, mas projetos sociais construíram e continuam construindo o lado comunitário do surfe. Hoje, não mais necessário possuir uma prancha de surfe para aprender a surfar.

Escolas gratuitas, a exemplo da Escola Radical do Posto 2, primeira escola de surfe gratuita do Brasil, se espalharam pelo país e estão iniciando e formando grandes atletas de surf brasileiros.

Outras instituições utilizam o surfe para ocupar os jovens e crianças da comunidade e incentivar a prática esportiva nas classes mais baixas. Junto com os conhecimentos específicos do surf, as crianças aprendem lições de cidadania e ainda contam com lanches que instruem sobre a importância da boa alimentação, mesmo para pessoas que não têm o que comer.

Tenho muito orgulho de morar na Baixada Santista, um dos lugares que mais investe no surfe como esporte social. O sonho brasileiro não é mais sustentado apenas pelo futebol, agora temos mais opções para poder nos fomentar. O surfe é uma delas.
Aloha
Projetos Sociais da Baixada Santista

Um comentário:

Zanzini disse...

Muito boa esta postagem, parabéns!
Também tenho orgulho de morar na baixada santista, pelo mesmo motivo. É gratificante saber que podemos mudar a vida de uma pessoa por meio deste esporte.
Aloha!