Ontem, Maria Aparecida Gonçalves, viúva do primeiro surfista do Brasil, Osmar Gonçalves, representou o pioneiro do surf brasileiro na homenagem referente ao dia do esportista amador.
Uma placa com o nome de Osmar Gonçalves foi fixada junto ao Mausoléu do Esportista Amador. Osmar é o primeiro nome no mausoléu que representa o surf. A homenagem aconteceu no Cemitério da Filosofia, no Saboó.
Depois de ser homenageada, Maria Aparecida, a Cidi, seguiu com a equipe do SurfinSantos até o posto 2, em frente à estátua de Osmar Gonçalves. Lá, entrevistamos a Cidi para o nosso documentário, que será estreado em novembro. Ela contou tudo sobre o começo do esporte e como aquela garota de 13 anos se apaixonou por um jovem de 18 anos que inventava ao flutuar sobre o mar.
“Santos está na minha memória, no meu coração”. O amor de Cidi pela cidade onde nasceu só não é maior do que o que sente pelo marido. “O Osmar sempre foi uma pessoa maravilhosa, nunca brigou comigo, nem uma vez. Para mim, é muita emoção receber essa homenagem em nome do Osmar”
Com 83 anos, Cidi ainda olha para o mar com a admiração que a garota de 13 anos de idade olhava há sete décadas. Busquei um vazio em seu olhar, procurando encontrar a ausência de Osmar nas ondas, mas percebi que os olhos de Cidi enxergavam Osmar se aproximando em cima de uma prancha com o dobro de seu tamanho. Os olhos de Cidi estavam repletos de amor e de história. História que será exibida em novembro.
Aguardem.
Um comentário:
É engraçado como, quando amamos, por mais que a pessoa amada já tenha ido nós sempre à vemos em tudo que é bom.
Também viver e saber que fez tudo que queria é algo raro!
Parabéns!
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