Waveski

Parece surfe, mas não é. Parece canoagem, mas não é. E, por incrível que pareça, não estamos falando do Stand’UP Paddle, prática do surfe em que é utilizado o auxílio de um remo para a locomoção da enorme prancha.

O esporte ao qual nos referimos é o Waveski, que surgiu da junção entre o surfe e a canoagem. A prancha se assemelha um pouco com a do Stand’UP Surf, mas o formato mais “gordo” diferencia tais quivers.

A principal diferença, porém, fica na posição do Waveskier (quem pratica o esporte). Enquanto o Stand’UP é praticado de pé, o Waveski é praticado sentado.

O Waveskier se prende à prancha por meio de um cinto que o envolve ao acento fixado na prancha. Os pés do atleta, por sua vez, ficam encaixados em uma pedaleira.

A prancha do Waveski é triquilha e pesa, em média, 6 quilos. O maior volume da prancha fica na parte de trás, pois ajuda a dar flutuação e estabilidade na onda.

O remo do Waveski mede aproximadamente 1,5m e tem função de auxiliar na manobra e ajudar a furar as arrebentações das ondas.

O Waveski chegou ao Brasil em meados dos anos 80, quando o pai de José Ramom do Amaral Gomes trouxe uma prancha da África do Sul. O esporte foi reconhecido somente em 1989, pela Confederação Brasileira de Canoagem.

Hoje, mais de 300 atletas praticam o Waveski no Brasil. 80 deles estão no Circuito Brasileiro de Canoagem em onda.

Aloha

Foto: Kayaksurf

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